Kokyu no Ho 呼 吸 の 方 法

Kokyu no Ho - Métodos de Respiração
呼 吸 の 方 法
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​O corpo humano é extraordinário, tudo tem o seu tempo e o seu porquê, mas para que haja vida precisamos nos nutrir! Sabemos que uma pessoa saudável pode viver até 8 semanas sem comer, também sabemos que o corpo humano pode ficar cerca de 3 a 5 dias sem água. Mas, quanto tempo você fica sem respirar? Um, dois ou três minutos? A respiração ocorre dia e noite, sem cessar e esse instinto é responsável por levar oxigénio às células por todo corpo. Notamos que quando ficamos sem respirar, o nosso cérebro percebe a falta de oxigenação cerebral e a pessoa desmaia; essa reação é um mecanismo de proteção do corpo. Assim que ele apaga, a respiração volta novamente, restabelecendo os sinais vitais, por isso o suicídio prendendo o ar é impossível.
Com treino é possível ficar mais de 20 minutos sem respirar, como os atletas especialistas em apneia estática. Esses especialistas aprendem técnicas que ensinam a guardar um maior volume de ar no corpo, a mergulhar da forma certa e até a focar o pensamento, pois pensar também consome oxigénio.
Você já parou para observar como você respira? Há milénios que grandes mestres de Yoga e especialistas na área afirmam que uma respiração correta ajuda a ser mais saudável, podendo prevenir doenças como stress, hipertensão e depressão, ajuda na perda de peso e ainda rejuvenesce, entre outros benefícios.

- A elasticidade do pulmão é mantida, assim como a movimentação dos músculos e do diafragma. O volume do ar na inspiração pode aumentar.
- Afina o sangue, pois quando há menos moléculas de oxigénio são produzidas outras substâncias e a pressão sanguínea baixa.
- O coração esforça-se menos e os batimentos acalmam.
- Com oxigénio na quantidade correta o cérebro preserva suas funções cognitivas, mandando ao sistema nervoso central mensagens que ativam reações de relaxamento.
- Nos músculos é produzido menos ácido lático, diminuindo a dor muscular e aumentando o rendimento físico.
- No organismo onde existe pressão no ventre, atua de forma eficiente e direta melhorando a digestão.
- Também elimina as toxinas do corpo, equilibra as funções orgânicas e ajuda no fortalecimento de organismos debilitados.

Pode-se dizer que há duas formas de respiração, a comum do dia a dia (superficial) e a respiração profunda (completa) essa última, a mais importante, é na verdade uma respiração consciente, uma forma de exercitar os nossos pulmões e que consequentemente condicionará a alcançarmos uma respiração mais correta.

Para se respirar corretamente de forma completa faça o seguinte caminho:
Comece inflando o abdómen, até chegar à região do diafragma e por último atingindo a região do tórax (o diafragma contrai). Depois solte o ar que inspirou em ordem inversa, tórax, diafragma e abdómen, forçando para dentro, tentando eliminar todo dióxido de carbono contido nos pulmões sem deixar resíduos da última respiração, como uma bexiga (o diafragma relaxa).
Nós nascemos respirando corretamente, basta prestarmos atenção na respiração de um bebé para notarmos o seu abdómen a expandir e a contrair. A maioria das pessoas respira usando a parte superior do tórax. No início pode ser difícil usarmos o abdómen para iniciar a respiração, mas essa região deve ser responsável por 60%, o diafragma 30% e o tórax 10%.
Na verdade é óbvio que o abdómen não é um órgão do sistema respiratório, mas quando o diafragma contrai, trabalhando corretamente na respiração, ele expande as paredes laterais do corpo e cria espaço para o ar entrar, assim que o abdómen aumenta. Lembre-se sempre de inspirar e expirar pelo nariz, lembrando que o mesmo tempo que gasta a inspirar deve ser o mesmo tempo que gasta a expirar.
Há uma relação entre quantidade de respirações e o tempo de vida. Os mamíferos que vivem bastante, como elefantes e baleias, respiram em média de 2 a 6 vezes por minuto. Os mamíferos com mais respirações por minuto, em média 30 a 40 vezes, como cães e coelhos, têm um tempo de vida relativamente curto. Os humanos respiram, em média, de 12 a 14 vezes por minuto.
Existem na tradição marcial três exercícios básicos de respiração que devem ser praticados diariamente. São aparentemente simples, mas que trarão muitos benefícios para nossa saúde se praticados corretamente.


深 呼 吸 法 三 阿 吽 SHIN KOKYÛ SANADEN (Três exercícios de respiração profunda)
Esses exercícios de respiração e relaxamento do corpo devem ser realizados, pelo menos, três vezes por dia,;a respiração deve passar pelos três estágios, como referido acima e o movimento do corpo deve ser de forma natural. O sentimento é como se nosso corpo fosse... um fole!

正 面 呼 吸 法 SHÔMEN KOKYÛHÔ
Em Seiza, inale enquanto dobra a cabeça e os ombros para trás de forma natural quanto possível. Exalamos dobrando a cabeça elos ombros para adiante utilizando o peso do corpo para soltar o máximo do ar e esvaziar os pulmões. Repita o exercício 8 vezes.


正 座 左 右 深 呼 吸 法 SEIZA SAYÛ SHIN KOKYÛHÔ
Sentados em Seiza, inalamos e ao mesmo tempo giramos a cabeça sobre o ombro direito de forma natural. Exalamos girando a cabeça deixando-a cair a adiante para tocar o peito com o queixo, utilizamos o peso do corpo para soltar o máximo de ar e esvaziar os pulmões. Repetimos o exercício para o lado esquerdo. Repetimos o exercício 8 vezes para cada lado.


伸 展 深 呼 吸 法 SHINTEN SHIN KOKYÛHÔ
​Sentamo-nos no solo com as pernas entendidas (Ashi Narabe) diante do corpo, mantendo-as juntas durante todo o exercício, e estendemos os braços sobre as pernas. Desta posição estiramos os braços lateralmente e inalamos. Exalar dobrando o corpo adiante e tocando os dedos dos pés com as mãos. É importante ao executar o exercício manter a coluna ereta e a visão a frente. Esta ação nos ajudará a soltar o ar dos pulmões. Repetiremos o exercício 8 vezes.


OBS. O termo 阿 吽 ADEN encontrado no título dos três exercícios de respiração tem o significado do som universal “Om, Aun” é a sílaba que representa a trindade primordial de Vishnu, Shiva e Brahma no Hinduísmo. No entanto também constitui o ato de inspirar e expirar, respiração Alfa e Omega.
O termo Aun é a transliteração japonesa da sílaba AUM ou OM, escrito em Devanagari como ॐ, que é sagrado no Hinduísmo, Budismo, e Jainismo. O termo em Sânscrito original é composto de duas letras, a primeira e a última do alfabeto Sânscrito. Juntos, eles representam o começo e o fim de todas as coisas. No Budismo esotérico Mikkyo, as letras representam o começo e o fim do universo.